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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

30 de agosto de 2016

Tempo - um fator crucial

O espaço temporal é um fenómeno que tem tanto de admirável quanto de assustador: se aproveitarmos o momento ou a fase certa para agirmos, sentimo-nos empolgados ou, pelo menos, com a sensação de dever cumprido; se, pelo contrário, fazemos a coisas fora do tempo certo, sentimos frustração, angústia, arrependimento.

Tal como não se pode (deve) ser criança inconsciente e inconsequente o tempo todo, também não se recomenda a casmurrice e a estagnação. Por exemplo: se não vivenciarmos o crescimento dos filhos ou valor da experiência dos mais velhos, jamais o poderemos obter quando esse tempo passar.

Mas aquilo que conta mesmo é sabermos o que pretendemos para o hoje e para o amanhã, de modo a prevenirmos a referida angústia. Se liderarmos uma organização, o princípio é o mesmo: saber exatamente o que se pretende que a organização seja no presente e no futuro, prevenindo-o - o que passa por estarmos rodeados por quem nos possa ajudar. Com alguma natural ambição de crescimento, as exigências e expectativas também vão evoluindo: do mesmo modo que o bebé passa para criança, a criança para adolescente e o adolescente para adulto, as lideranças numa organização também têm necessariamente de evoluir. Com ou sem as mesmas pessoas, isto é, ou os empreendedores evoluem e estão preparados para continuar a liderar face às novas exigências do tempo, ou a liderança deve ser alterada por outra capaz de estar à altura das novas exigências. No fundo, estamos a falar de adaptação - os resultados passados não são garantia de resultados futuros, mesmo que se sigam as mesmas “receitas”.

Uma coisa é certa: ou há uma adaptação natural à evolução dos tempos, ou os fins ficam comprometidos. Não se pode é esperar que o tempo pare e que tudo permaneça como foi… não tenhamos ilusões!

Por falar em ilusões: também não estejamos à espera que haja alguém ou qualquer coisa que nos mostre o caminho e nos diga o que fazer. Ou temos a iniciativa, atempada, e fazemos aquilo que pode ou deve ser feito, ou o tempo passa…

...e, depois, já era!! E fazermos alguma coisa frequentemente passar por termos ao nosso lado as pessoas certas, no tempo certo.

Luís Luz

24 de agosto de 2016

Arquivo vivo | Sou um fracassado

Saber-se o que se quer - e o que não se quer - é o ponto de partida para se alcançar aquilo que se pretende. Sendo uma condição necessária, não é contudo o bastante, na medida em que permanentemente temos que tomar decisões e agir em conformidade.

É também normal que muitas das decisões que tomamos não tenham efeitos rápidos, ou ainda que os resultados não sejam na sua plenitude alcançados, mas o importante é evoluirmos no sentido que conscientemente determinamos.

«Se procuramos atingir o sucesso, vamos afastar-nos do fracasso. Posto isto, chegar LÁ tem ser uma preocupação diária e constante. Intenção que estará presente nas decisões que vamos tomando, no que falamos, no que prometemos aos outros.

(...)

Creio que vale a pena experimentar tomar decisões ou fazer acções que, temos a certeza, têm um impacto positivo na nossa vida. Não quer dizer que são as que nos dão mais prazer. São as melhores para nós. Decidir e fazer o melhor para nós faz de nós pessoas competentes. Por maioria de razão, iremos tomar as melhores decisões e termos sucesso.»

Vale a pena (re)ler o texto original: clique aqui.

Luís Luz