blogue editado

blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

28 de junho de 2016

O outro lado da moeda

Na vida, estamos permanentemente a fazer opções, independentemente da idade que tenhamos ou do estado emocional em que nos encontremos. Desde que acordamos, podemos decidir o humor com que nos levantamos da cama, o sorriso (ou a ausência deste) que mostramos às pessoas com quem nos cruzamos, o empenho com que nos aplicamos na nossa profissão ou nas nossas relações, etc, etc, etc… Individualmente, temos a capacidade de tomarmos opções que impactam diretamente no modo como nos sentimos… e como fazemos sentir-se aqueles que nos rodeiam! Todas as tomadas de decisão baseiam-se no facto de termos opções disponíveis para escolher, o que nem sempre acontece. Aí o assunto está resolvido por natureza e não adianta preocuparmo-nos em questioná-lo. Por exemplo, se planeávamos ir à praia apanhar banhos de sol e nesse dia estava a chover, paciência, pois algo que não conseguimos fazer é alterar no momento as condições meteorológicas do próprio dia: só temos que nos preocupar em encontrar outra coisa do nosso interesse para fazer em sua substituição. Aqui, sim, voltamos a ter domínio sobre as opções que tomamos com base na nossa realidade. E, felizmente, a vida é riquíssima na variedade de opções que nos proporciona. Porém, nem todas são do nosso agrado. Diria mesmo que dificilmente tomamos opções importantes na nossa vida e que estas sejam (agora e no futuro) completamente do nosso agrado. E este é que é o lado “belo” da vida: ponderamos (supostamente!) em consciência e decidimos. Esta decisão corresponde à nossa opção, pois foi a nossa vontade que deste modo ficou expressa. Agora, não nos podemos esquecer de uma coisa: escolhemos um lado da “moeda”, mas vamos ter que saber lidar com o facto de não termos escolhido o outro lado, pois por vezes à escolhas que são exclusivamente binárias; não é possível rejeitar a que não nos agrada, por isso, temos que a assumir e lidar com a realidade desse modo integral, aceitando-se também viver sem aquilo que se rejeitou. Não se pode esperar só os benefícios dos aspetos positivos e não se querer lidar com as preocupações. Diz o ditado que não há rosas sem espinhos. Façam-se as escolhas que se queiram, mas assumam-se estas na sua plenitude. Com caráter!

Luís Luz

12 de junho de 2016

Arquivo vivo | Ser verdadeiro | Joaquim Romão

Sentimo-nos completos quando somos integralmente coerentes entre as nossas ações e aquilo que pensamos. Mas nem sempre é assim: há ocasiões onde pensamos de um modo e agimos de outro, de forma contraditória.

Esta incongruência por vezes sentem-nas terceiras pessoas, outras vezes só nós é que sabemos delas e, outras ainda, nem nós próprios notamos conscientemente em tal antagonismo.

«Ser verdadeiro vai muito para além de falar sempre com verdade.
Quando temos fortes convicções, estamos motivados e acreditamos e entendemos a nossa missão, então todas a nossas acções são um manifesto de verdade. Sobretudo quando somos verdadeiros para connosco, pois isso gera um sentimento muito poderoso, que nos capacita para qualquer tarefa em qualquer situação. Pessoal ou profissional.»

Vale a pena (re)ler o texto original: clique aqui.


Luís Luz