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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

18 de novembro de 2013

Mudança l

Reflexão: Que grande porra! É uma expressão que exprime descontentamento.
Quantas vezes nos sai esta expressão por ouvirmos algo que nos surpreende ou não faz sentido?
A mim acontece-me com a mudança, isto é, com a falta dela.

Sou um defensor da mudança de comportamentos, rotinas, métodos, processos criativos, planos, etc., etc., etc., como forma de evoluirmos pela transformação.
Sou um defensor da mudança porque tudo muda imenso à nossa volta e por isso precisamos de mudar para “encaixar” as alterações sistémicas e culturais daí resultantes.

As pessoas precisam de mudar porque o meio em que se inserem muda. Mudam as pessoas que constituem a família, mudam os amigos e mudam as empresas onde trabalham.
As empresas precisam de mudar porque os clientes mudam as expectativas e exigências, os bancos mudam de pressupostos, os colaboradores querem mudar suas condições, os sistemas de informação não param de evoluir, enfim, uma loucura de mudança a toda a hora.

Que grande porra! Mesmo com esta esta constatação de mudanças frequentes, as pessoas resistem a mudar. Há pessoas e pessoas, claro, e por isso esta expressão de descontentamento aplica-se apenas aos casmurros, teimosos, chico-espertos, sabichões, raposas velhas, autistas, arrogantes, aldrabões, filhos do papá, copinhos de leite e cordeirinhos.

É uma porra sim senhor, constatar que existe muita gente que não só não alinha na mudança como é resistente a ela.
Acha que tudo se vai compor porque vai, simplesmente porque vai.
Não vai, porra!



Orientação: Olhe à sua volta, olhe para si mesmo e analise a sua adaptabilidade ao meio. Se parecer que está a isolar-se ou a não entender o que se passa, então há pouca mudança no quotidiano.
Ainda usando o olhar, literalmente, repare se as pessoas olham para si. Se não, então é porque tem pouco de interessante. Mude.
Ainda usando o olhar, literalmente, olhe para si e repare se gosta do que vê. Se não, então é porque tem pouco de interessante, até mesmo para si. Mude.

José Marques Mendes

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