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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

22 de janeiro de 2013

Auto-estima ll

Reflexão: Uma das coisas que acontece com alguma frequência é “descarregarmos” nos outros alguma fúria. É por demais frequente não deixarmos os outros finalizar uma exposição e “soltarmos os cães na direção deles”. Mesmo terminando a sua exposição, não dedicamos tempo a perceber o porquê da atitude dos outros e explodimos de nervos.
Dizemos o que queremos e o que não queremos. Maltratamos os outros e deixamo-los emocionalmente afetados, de auto-estima e confiança. A probabilidade deles voltarem a falhar, simplesmente aumentou.
Enquanto líderes, não acrescentamos nada ao valor da relação, da pessoa e da nossa conduta.
Explodimos porque algo mexeu connosco e em muitos casos é o nosso ego. O ego tem um atitude vigilante no sentido de detetar quando algo o pode abalar e aí, dá-nos um sinal para nos defendermos…atacando.
A auto-estima em bons níveis dispensa qualquer defesa do ego.
Nós temos ego mas não somos o ego. Somos muito mais que o ego que alimentamos.
Admito que muitas das nossas atitudes energéticas são em defesa de nós mesmos e não em prol de algo ou de alguém. São por receio a que nos abalem.
Admito que muitas explosões emocionais são em defesa de nós e não em defesa de outros e isso não abona nada em prol do líder.
Daí que eu tente estimule a auto-estima de quem pretende liderar ou liderar-se.

"Há uma história que se conta de um casal que teve de sair de casa por instantes e não tinha com quem deixar os seus dois filhos pequenos e, por escassos 30 minutos, ficaram sós com o cão.
Saíram apreensivos e tensos mas tinha de ser.
Mal chegaram, chamaram logo pelas crianças mas não ouviram nenhum som. O pai, num rasgo, subiu até ao quarto delas e viu o cão sair com sangue na boca. Numa explosão sem precedentes, o pai perseguiu o cão e matou-o.
Regressou ao quarto e viu uma serpente morta e os seus dois filhos sãos e salvos...pelo cão."


Orientação: Creio que cada um de nós, ante uma pressão emocional externa, deve imediatamente fazer um exercício de respiração forte e profundo. Por instantes lembremo-nos desta dica e respiremos fundo porque funciona como “água na fervura”.
Para além disso, não adotar uma atitude defensiva do ego atacando o interlocutor mas sim, tentar compreender as razões e o porquê da situação. Só depois reagir e atuar.
Por fim, enquanto pais e trabalhando a auto-estima de quem se está a formar como pessoa, não explodamos frequentemente na frente dos filhos. Eles copiam e aprendem com essa atitude e cultura. Preparando o futuro deles, o ambiente deve ser de compreensão, transmissão de confiança e respeito pela sua jovialidade.
Os pais são as primeiras referencias deles e por isso os seus primeiros lideres.

José Marques Mendes

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