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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

12 de janeiro de 2013

Auto-estima l

Mês de Janeiro de 2013, mês para refletir sobre a auto-estima.

Reflexão: Começa o ano e com ele começa uma nova vida, costuma dizer-se. Uma vida nova mas de cada um. Por isso abordo o que considero fundamental para se ter uma vida rica e sustentável -a auto-estima que cada um vai desenvolvendo e que lhe permite avançar barreiras e obstáculos.
Ter estima por si mesmo é sentir confiança nas suas capacidades e no seu talento. É confiar que está a fazer as coisas certas e, mesmo perante as adversidades, sente que tem perícia para contornar e seguir em frente.
Ter estima por si mesmo é não precisar dos outros para se valorizar. É totalmente o contrário. É dar de si aos outros porque tem para dar. É servir.
 
Não devemos considerar como auto-estima vaidade, orgulho, arrogância ou convencimento inabalável.
A auto-estima não se vê pelo lado de fora, pelos outros. Não se vê mas é sentida pelos outros e cada um deve senti-la internamente.
É algo que não se exterioriza diretamente mas através da forma como atuamos perante os outros.
Se nos estimamos teremos estima pelos outros e o nosso comportamento encarregar-se-á de os ajudar.
Muito pode ser explanado sobre a estima que cada um desenvolve e sente sobre si mas o meu propósito é que cada um faça a reflexão que se impõe, numa fase em que tudo parece desmoronar-se.
 
 
Orientação: sem obsessões nem acessos autistas, devemos procurar ver sempre o lado positivo das nossas atuações. Nem sempre estão corretas, nem sempre estão acertadas mas se forem comportamentos e atitudes pensadas e convictas, então devemos ver o lado bom dessa atuação.
Pensemos com o coração mas atuemos com a razão. Sejamos sensíveis ao que nos rodeia, deixemos que as coisas mexam connosco, no bom e no mau sentido mas, não atuemos com esse impulso.
Se nos acontece algo que muito nos entusiasma e excita, não tomemos nenhuma decisão nas horas seguintes.
Se nos acontece algo de muito chato e que nos perturbe, “contemos até 10 e for preciso, até 20”. Depois de umas horas então sim, atuemos.
Normalmente não há razoabilidade para atuações assentes em bases emocionais ainda que deva existir uma boa dose de emoção no que fazemos.
José Marques Mendes

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