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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

21 de dezembro de 2012

A vida encarregar-se-á de nos diplomar.


É preciso acreditar!
Acreditar na vida e nas capacidades de cada um para dar a volta à própria vida.
Com o final do ano vem-nos a tendência para o balanço e, falando de liderança, não poderia deixar de ser diferente neste texto que será a última reflexão do ano.
 
Com toda esta situação nacional, parece que estamos cada vez mais sozinhos. Os que não estão a trabalhar sentem-se muito sós e, mesmo os que estão a trabalhar sentem que podem “ficar sós” a qualquer momento.
A incerteza que paira em cada um dá uma sensação de solidão e isolamento. Parece, ou talvez seja, que cada um está a tomar conta de si mesmo, está por conta própria.
É uma sensação que vem acompanhando todos ao longo dos meses e que vai manter-se por muitos mais, inevitavelmente.
Essa sensação de “uno” é liderança.
Liderar é estar só, no pensamento e na decisão.
Liderar é um ato de enorme solidão.
 
É aqui que nós, povo de sofrimento e luta, de perdas e conquistas, de alegrias e tristezas, de emprego e desemprego, de contratação e despedimento, de empreendedorismo e de falência, de casamento e divórcio, de vida e de morte, vamos desenvolvendo uma cultura de liderança.
Vamo-nos desenvolvendo como líderes de uma vida pessoal e profissional porque, nunca podemos esquecer, onde há uma ameaça há uma oportunidade.
Sempre!
 
Todos aprendemos com os erros. Assim como os gestores levam empresas à falência, os médicos adoecem e os padres pecam, todos, em todo o momento, temos certezas que se revelam desastres.
Com isso aprendemos a ser cada vez melhores mas, se e só se o nosso objetivo for esse - ser cada vez melhor.
Se assim não for a vida pode ser uma perda de tempo.
 
Esta é a minha reflexão em final de ano:
- com as dificuldades aprendemos a ser cada vez melhores, se o ambicionarmos, e a vida encarregar-se-á de nos diplomar!
José Marques Mendes

7 de dezembro de 2012

Gestão de operações - llI

The last but not the least!

Objetivos: para existir motivação têm que existir objetivos. A organização tem que ser disciplinada, transparente e ter objetivos para todas as atividades, quantificáveis em orçamentos. Estes devem ser divulgados pela organização no grau de distribuição que permita a quem está no terreno ter a informação clara do que é um bom resultado diário e mensal.
Não pode existir “navegação à vista”.

Comunicação vertical e horizontal: é normal que cada organização tenha formas diferentes de comunicar contudo, atenção que comunicar por si só não significa sucesso. É muito importante adequar os canais e os interlocutores à mensagem e preocupações a passar.
A comunicação nas organizações tem que incidir nos canais adequados como telefone, e-mail e reuniões. Não abusar de nenhum em particular mas usá-los em função do que a comunicação pretende:
 -Informar/esclarecer
 -Debater/recolher opiniões
 -Decidir /planificar decisões
Conversas de corredor não valem.

Remuneração fixa e variável: Há que terminar em toda a linha com a componente única fixa. A produtividade e a qualidade têm que estar relacionadas com a remuneração do desempenho. Todas as equipas devem ser compensadas pelos resultados locais e globais e, em caso de insucesso, esse impacto tem que se fazer notar. Estes processos têm tanto de importantes como de delicados pelo que, objetivos e critérios têm que ser definidos com rigor e clareza.
Só uma organização transparente e ambiciosa pode aplicar este regime com sucesso.

Produtividade: os equipamentos não são apenas características e preços. Não devem ser adquiridos pelo seu potencial ou forma de financiamento. Os equipamentos têm que estar adequados à performance operacional e devem ser adquiridos em função do que se pretende extrair deles. Devem ser controlados os ímpetos estéticos, as facilidades de pagamento e as seduções negociais e sim, focalizar na produção e rentabilidade operacional, não gerando sobrecapacidade.

Instalações em perfeitas condições: Há investimentos de difícil decisão e em instalações é um deles. É tendencialmente fácil quando se pretende iniciar uma atividade mas, quando se trata de remodelar tem “um sabor” a custo.
Devem-se evitar os caprichos, os desejos e não decidir “por inveja” da concorrência. Ainda que seja importante olhar para a concorrência, as decisões em infraestruturas tem que ter uma das seguintes razões:
 -Porque a capacidade instalada é insuficiente
 -Porque o nível de qualidade das instalações não tem os padrões atuais
 -Porque é necessário redefinir valências instaladas (alterar a oferta)

Decidir: Promover a decisão com rigor e atendendo a intenções claras mas…, nunca adiar. Em termos de serviço, uma má experiência hoje capitaliza desgraça.

José Marques Mendes