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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

29 de outubro de 2011

EU, líder

Liderar é motivar a que se empregue o talento na busca efectiva de algo. Por isso, aplica-se a toda a gente. A liderança deve ser conquistada todos os dias. Deve tornar-se uma maneira contínua de pensar e de estar, independentemente do nível ou do cargo que se ocupa. A liderança deve ser uma missão de vida para a maioria e não apenas para alguns. Para todos, sem excepção. Para os de topo, para as bases, para os não diplomados, para os assessores, para os consultores, para os pais, treinadores, jogadores, balconistas, mecânicos, motoristas, políticos, electricistas, canalizadores, todos, todos devem colocar-se na liderança da sua própria vida e traçar para si, a melhor maneira de influenciar, pelo bem, a sua conduta. Assim estará a servir-se a si e à comunidade.
Easy.
Deixo umas dicas para facilitar a descoberta do “eu líder”. You can.
1.Identifique as competências pessoais e habilidades individuais, de forma a orientar efectivamente a energia e trabalho.
2.Aperceba-se do impacto dos seus comportamentos sobre os outros.
3.Mantenha o foco no que quer conseguir, estabelecendo as prioridades correctas e adoptando os mais elevados padrões de conduta.
4.Tenha as ideias claras, quer para si quer para os que dependem directamente de si. Não esquecer - ” keep it simple”
5.Envolva os que dependem directamente de si no processo de tomada de decisão, criando um ambiente integrador e de decisão. Estando consciente de que o consenso nem sempre é possível.
6.Seja corajoso e queira correr (alguns) riscos. Não há caminhos totalmente seguros. Para uma opção que faça, tenha sempre um plano B..próximo do A. Esta é a forma de correr riscos sem catástrofes.
7.Seja comunicativo consigo mesmo. Fale a si, sobre si. Em alta voz ou em reflexão metódica. Dê ouvidos e ouça as coisas que diz sobre si que estão mal. Você poderá ajudar-se muito se se deixar ouvir. O que os outros dizem sobre si é um bom feedback mas, melhor mesmo, é o que diz sobre si. Preste-se atenção.
8.Gerir a mudança interna antecipando-a, tomando iniciativas que contribuam para a melhoria continua. Se não se acha bem…mude-se. É uma “verdade de La Palisse”
José Marques Mendes

21 de outubro de 2011

Soraya Patrício

Um pedreiro estava pronto para se aposentar. Ele informou o chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com a  família.
A empresa não seria muito afectada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário sair e pediu ao pedreiro para trabalhar num último projecto, como um favor. O pedreiro não gostou, mas acabou por concordar.
Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a ideia. Assim, ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.
Quando o pedreiro acabou, o chefe foi fazer a inspecção da casa construída. Depois de inspeccioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse:

- "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você".

O pedreiro ficou muito surpreendido. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente....

O mesmo acontece connosco...
Nós construímos a nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção. Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas, não podemos voltar atrás!

Tu és o pedreiro.
Todos os  dias martelas pregos, ajustas tábuas e constróis paredes.
Alguém já disse que "A vida é um projecto que tu vais construindo".
Tuas atitudes e escolhas de hoje estão a  construir a "casa" em que vais morar amanhã. 

Portanto constrói  a tua vida pessoal e profissional com sabedoria!

Soraya Patrício

1 de outubro de 2011

Inteligência Emocional

Podemos dizer que somos o que falamos. O que falamos connosco. Sistematicamente ao longo dos dias, semanas, meses, anos, vamos falando interiormente sobre as situações da vida e muito tendencialmente deixamo-nos levar pelas coisas más. Acontece frequentemente que a nossa mente é absorvida pelas coisas menos boas da vida e, sem grande esforço, o que estamos a dizer a nós mesmos são preocupações, negativismos, imagens cinzentas, muitas negras e, como somos o que falamos, não temos alternativa: somos o que não queremos ser e que não gostamos de ser.

Se considerarmos que a vida é limitada, que tem um fim e que alternativa não há, porque nos vamos preocupar com ela. É verdade. Devemos estar ocupados mas não preocupados. Viver mas não sobreviver. Levantar cada dia com vontade de o passar melhor ou, pelo menos, igual que o anterior.

Esta é a forma individual de carregar baterias para viver com alegria, soltar as convicções e colocar uma expressão corporal que transmita felicidade. Vestir de manhã a roupa que mais gostamos, vestir coisas menos escuras, menos indiferentes, mais vivas. Se ainda assim não estamos bem, comprar algo que nos apeteça muito e satisfazer algum desejo próprio.

E assim estaríamos mais contentes connosco. Mais activos e menos reactivos.

Mas… existem outros seres que nos rodeiam e connosco interferem…emocionalmente. Existem outros que, decididamente, a alegria e a boa forma de estar na vida não vai com eles.
São pessoas que existem para amargurar a sociedade em geral e os que estão próximos em particular.
São pessoas que são biologicamente assim ou seja, casos perdidos. Não têm alternativa. Já não mudam.

Está cientificamente estudado que as crianças até aos 7 anos assimilam tudo o que vêem e imitam os que as rodeias. A afectividade nesta idade é fundamental para o futuro e os que foram menos afortunados em afecto, terão uma vida mais racional e menos emocional. Os mesmos estudos indicam que os que se desenvolveram em atmosferas de afecto, uma vez adultos dominam melhor as emoções e conseguem estar em equilíbrio entre o racional e o emotivo. Quem não teve e como tal não domina as emoções, adopta em adulto uma atitude sempre racional. Para ele é mais fácil ser matemático, cientifico, pragmático e como muitas vezes dizemos… quadrados.

Esta forma de ser é frequentemente negativa porque, quando na matemática o resultado é menor que zero alguma conclusão há que tirar. Estas pessoas são iguais. As pequenas coisas negativas da vida como, engarrafamentos, céu nublado, a equipa de futebol que não ganhou, o filho que asneirou, o euromilhões que não deu, o colega que progrediu, etc, passam a ser um conjunto de valores menores que zero e o resultado global é estarem amargados, insatisfeitos e com vontade de impedir a alegria dos outros. Começam a queixar-se da vida e das coisas que estão mal. Não só as matematicamente más mas, começa a convencer-se e a convencer os que o rodeiam que está tudo mal.

Todos sabemos que quando numa cesta existe uma maça podre, o resultado ao fim de uns dias é que estejam umas quantas podres e se não se fizer nada… apodrecerão todas. Todas perderão a sua beleza e serão deitadas fora.

Connosco é igual. Se na sociedade em geral e nas empresas em particular não conseguirmos isolar as maças podres, todos serão contaminados. Ao fim de um tempo será uma organização negativa, cinzenta e sem vontade própria. Será uma organização que pelo simples facto de ser segunda-feira já está incomodada. Uma organização em que os amargurados vão todos tomar café juntos e os que ainda não estão contaminados, estão só. Mas também será por pouco tempo. Os amargurados conseguirão motivá-lo para as más causas.

Por tudo o anterior, é fundamental ter consciência da existência dessas pessoas e mantermo-nos à margem. Elas dificilmente mudarão e será uma causa perdida fazer alguma coisa por eles. A questão é como imaginávamos antes. Cada um terá que fazer por si o que de melhor quer para si. Não é que percamos o sentido de ajudar a sociedade mas sim, tentar alterar o temperamento ignorante de uma pessoa negativa é uma causa inútil. É melhor desistir. Cada um tem de cuidar de si, motivar-se, crer, ter valores, actuar e preparar-se para ter êxito. Sim… que as expectativas de cada um seja ter êxito. Anular os pensamentos negativos e imaginar as coisas boas que nos podem acontecer. As coisas más pegam-se como as maças. As boas também mas com mais dificuldade pelo que, deve-se praticar sempre imagens positivas e as coisas positivas acontecerão.

Não façam nada pelos que têm mau temperamento. Isolem-nos e deixem que se apercebam que na organizações estão sós. Eles têm que ficar sós. Se algum dia se arrependerem de estar sós, deixar-se-ão contaminar pela energia positiva que terão os outros e a quantidade de maças podres de uma organização terá tendência a diminuir. Será uma organização melhor e cada um de nós estará melhor consigo próprio.
Com o tempo, a cultura da organização terá defesas naturais e rejeitará estes "corpos".
Não parece complicado levar uma vida mais fácil...se for positivo!!!

José Marques Mendes