Penso que, de certo modo, um líder tem uma função pedagógica, na medida em que serve de modelo e causa influências sobre aqueles que com quem convive. Assim posto, essa função pode vir a ser usada, quer para o lado postiivo, quanto para o negativo.
A história da humanidade nos mostra inúmeros exemplos de líderes que conduziram milhares e milhões de pessoas para a via do bem, quanto para a via do mal.
Não precisamos agora evocar qualquer nome para nos certificarmos dessa verdade.
Em todo e qualquer segmento social, há homens a liderar, quer se trate de líderes políticos, religiosos, estudantis, organizacionais, corporativos, etc. Os estudos nos mostram que há diferentes modalidades de liderança. Não nos cabe afirmar qual seria o melhor estilo, sem considerar elementos quanto à personalidade do líder, bem como dos seguidores e do contexto. Porém, há algo de similaridade nos diferentes perfis que os aproxima uns dos outros. Esse traço similar é o facto de terem a mesma essência, ou seja, são todos personalidades de autoridade que exercem fascínio e arrebatam seguidores por meio do modelo que emanam.
Por vezes, vemos alguma arrogância nos líderes. Até que ponto isso é determinação ou pode ser prepotência?
A Teoria dos Traços defende que a liderança não é inata. Também aborda as diferentes modalidades de liderança, que vão desde o modelo democrático, passando ao modelo autocrático e o “laissez-faire. Para cada um desses modelos correspondem traços de personalidades singulares.
Não há como apontar uma modalidade de liderança como sendo a melhor. Assim como não se pode afirmar que há o melhor estilo de liderança. O que se pode é reconhecer que existem traços de personalidade que podem facilitar o processo de liderança, mas tudo depende do líder, dos seguidores e da situação que lhes envolve.
Muitas vezes um líder encontra-se às voltas com forças contraditórias no exercício da liderança. Em primeiro lugar, a contradição é constituinte no ser humano, e cabe ao líder reconhecer essa condição humana, quer em si próprio, quanto nas demais pessoas. Além disso, há outros elementos externos, de ordem política, económica e outros, que podem afetar o exercício da liderança.
Helena Faria
3 comentários:
Meu dileto Zé Miguel, acabo de descobrir a existência do blog e só posso dizer que acho o tema um debate muito bom, pessoalmente espero poder incorporar certos aprendizados e no mais acho que é uma iniciativa de utilidade pública pelo que em todos os aspectos te felicito, tiro o chapéu e desejo a continuação do sucesso e crescimento do conteúdo deste espaço. Um grande abraço!
Ah, é claro, não posso deixar de notar também que esta página apenas melhora, intelectual como esteticamente, com a contribuição desta competente psicóloga de nome Helena Faria.
Até logo!
Prezado José Miguel
Finalmente posso conhecê-lo neste blog,pois, as informações sobre sua pessoa me foram ditas por Helena Faria e o Lucas.
Assim, a leitura deste blog mais as informações permitem-me parabenizá-lo pela excelente iniciativa.Penso que conhecimento tem que ser compartilhado,de domínio publico.Espero ter a oportunidade de acompanhar temas interessantes e de ler textos tão bem escritos.Sucesso.
Fico muito feliz pelos comentários e pela simpatia com que o escrevem. Eu e as pessoas que desafio a colaborarem neste blogue, vamos certamente honrar e cativar os leitores. Obrigado pelo incentivo.
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